domingo, 31 de janeiro de 2016

Duas versões da mesma história "Sítio certo, História errada"

Uma história contada a partir de diferentes perspectivas é algo que sempre me suscitou interesse desde que li o "Quarteto da Alexandria" de Lawrence Durrell, no entanto, neste filme estamos perante a mesma história contada de formas diferentes: duas partes com títulos diferentes que contam o desenrolar dos acontecimentos no dia da vida de um realizador que se cruz e apaixona por uma pintora amadora.

Ambas partes do filme partilham as circunstâncias desse dia e parte dos diálogos, se bem que as diferenças na forma como as personagens interagem acaba por divergir, o que leva a dois finais distintos. Por um lado, a primeira parte tem um ritmo mais acelerado e cómico. Por outro lado, a segunda parte é mais lenta e contemplativa.

Conclusão, um filme que obriga a prestar atenção às nuances nas expressões dos actores e no desenrolar dos acontecimentos que, apesar de paralelos, cómicos e dramáticos ao mesmo tempo, são distintos. Acima de tudo a atenção à forma como pequenas mudanças nas circunstâncias da vida podem levar a resultados completamente diferentes acaba por ser aquilo que mais capta a atenção de quem está a assistir.



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